Iniciando os trabalhos do Seminário Nacional e 3º Congresso UNISOL Brasil, o presidente Arildo Mota Lopes, discursou na manhã desta quarta-feira, 21, no Cenforpe Ruth Cardoso, em São Bernardo do Campo, dando as boas vindas a todos os presentes, entre eles autoridades, representantes de empreendimentos solidários e sociedade civil.
“É uma satisfação enorme receber tantos amigos e, certamente, renderá muitos frutos não só para a UNISOL Brasil, mas para todos os empreendimentos”, discursou Lopes.
Seguindo o script do dia, o secretário geral da UNISOL Brasil, Marcelo Rodrigues, abriu espaço para o primeiro painel do dia ‘Crédito e Finanças Solidárias’, em que discursou sobre a Central de Cooperativas e seu espaço dentro da Economia Solidária.
“Um dos grandes debates da UNISOL são as linhas de crédito. Por isso, se faz necessário criar diretrizes estratégicas para que o assunto seja levado a todos os Estados”, disse Rodrigues. Segundo o secretário, uma das alternativas trabalhadas pela entidade é o Fundo de Investimento Solidário em parcerias com o Banco do Brasil, Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), entre outras.
A manhã contou com mais cinco painéis temáticos, entre eles Inovação e Tecnologia – mediado por Gilson Gonçalves, tesoureiro da UNISOL Brasil; Certificação – mediado por Israel de Oliveira Santos, coordenador nacional do setorial de Agricultura Familiar; Trabalho Decente e Marco Jurídico – mediado pelo Teonílio Monteiro, o Barba, diretor executivo da UNISOL Brasil; Economia Solidária e o Cenário Internacional – mediado por Roberto Marinho, secretário adjunto da Senaes (Secretaria Nacional de Economia Solidária); Desafio do Cooperativismo Social – mediado por Leonardo Pinho, secretário parlamentar da Câmara Federal dos Deputados.
Conforme explicou Barba, o trabalho decente está relacionado com lutas sindicais, em defesa da dignidade humana, salários iguais entre homens e mulheres, entre outras características. “Nesse sentido, a UNISOL Brasil faz parte de processo de organização social, para ajudar a diminuir ou acabar com o desfavorecimento do trabalhador”, ressaltou.
Para Marinho, que também é presidente pró tempore da Recm (Reunião Especializada do Mercosul), a Economia Solidária precisa resgatar concepções, muitas vezes esquecidas pelos próprios cooperativistas. “Por isso a criação da Recm foi fundamentada, a fim de auxiliar o cooperativismo e a economia social e solidária como planejamento estratégico”.
Pinho por sua vez discorreu sobre os desafios do cooperativismo social. Para ele é um segmento com vulnerabilidade econômica. “Trata-se de fatia específica que vem ganhando mais visibilidade. Existem mais de 200 cooperativas sociais só no Estado de São Paulo, e se diferem das cooperativas comuns por agregar valor de diversidade”, mencionou.
Com informações de Ricardo Constantino – assessor de comunicação da UNISOL Brasil para o Congresso. [nggallery id=106]

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