Foto: Nane Martins/Divulgação

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Desde o dia 20 de fevereiro o projeto Costurando o Futuro, desenvolvido pela Fundação Volkswagen e comunidades do entorno de suas fábricas, ocupa uma loja no Grand Plaza Shopping, em Santo André, no estado de São Paulo.
Ali, bem no coração do consumo, uma mostra de artesanato totalmente ambientada com os itens produzidos pode ser apreciada. Os itens, que incluem mochilas, bolsas, estojos, carteiras, tapetes, jogos americanos e um grande número de produtos feitos com resíduos de material automotivo da Volkswagen, estão sendo comercializados no espaço até o próximo dia 20 de março. Ao todo, 60 pessoas estão envolvidas na produção, sendo 11 MEIs (microempreendedores individuais) e nove grupos produtivos.
“Nossas expectativas são as melhores possíveis. Essa oportunidade representa algo novo. Sempre que nos falam em exposição em shoppings sabemos que normalmente o que será cedido como espaço será um quiosque. Mas nesse caso, no Grand Plaza, o local cedido é uma loja maravilhosa, em lugar de grande visibilidade. Vamos atingir um público diferenciado. É um novo desafio”, avalia Djenane Martins, que integra um dos empreendimentos participantes do projeto, o Charlotte Arte em Costura, e é também diretora da UNISOL São Paulo.
O Costurando o Futuro é um projeto desenvolvido pela Fundação Volkswagen junto a comunidades no entorno das fábricas localizadas em São Bernardo do Campo e São José dos Pinhais. Com foco na geração de trabalho e renda nessas comunidades, o projeto tem também atuação ambiental, contribuindo para reduzir o descarte de tecidos automotivos em aterros. Os empreendedores participantes confeccionam bolsas e acessórios a partir de tecidos automotivos e uniformes usados por colaboradores da Volkswagen do Brasil que seriam descartados em aterros. O projeto também recebe doações/retalhos excedentes de produção da marca de camisas Dudalina, que fornece o material por meio do Instituto Adelina.
O Costurando o Futuro oferece formação técnica com supervisão de modistas, designers, técnicos em costura, linha de produção, processo criativo, assessores de empreendimento, noções de gestão organizacional, empreendedorismo e treinamentos em negócios para pessoas, com intuito de formar grupos produtivos autônomos na região.
Iniciado em 2009 em São Bernardo do Campo, o projeto já reaproveitou 75 toneladas de tecido. Na cidade, mais de 200 pessoas já receberam formação e criaram um portfólio com mais de 100 produtos. Em São José dos Pinhais, no Paraná, o Costurando foi desenvolvido de 2014 a 2015, onde 90 mulheres participaram das oficinas. Lá o portfólio conta com outros 70 produtos feitos a partir dos materiais doados, e a venda acontece em feiras e eventos.
“No projeto estão presentes os três pilares da sustentabilidade: do ponto de vista social, as mulheres aprendem um novo ofício; do ponto de vista econômico, elas começam a gerar renda; e no aspecto ambiental, reutilizam tecidos que seriam descartados em aterros”, define a diretora da Fundação Volkswagen, Keli Smaniotti.

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