Fala Coop CO Cooppel

Plantação da Coopel. Crédito: Ari de Souza

Dentro de uma economia de larga escala baseada na indústria agropecuária de larga escala, a agricultura familiar vem cavando espaço, de forma mais contundente, de 2004 aos dias de hoje, impulsionada por meio de Políticas Públicas, no período. A Coopel foi criada em 2011 à partir de discussões em grupo da necessidade dos agricultores e agricultoras para comercializar e produzir numa escala maior, na perspectiva do Cooperativismo e Economia Solidária. Seguindo os trâmites de aprovação do estatuto, eleição e posse da diretoria, a Coopel tomou corpo e hoje conta com 120 cooperados e cooperadas. Neste grupo, cerca de 40 são crianças e jovens, dos sete aos 29 anos.
A produção é feita de hortaliças, mandioca e milho. Também possuem gado de corte e começaram a plantar algodão agroecológico, em parceria com a Justa Trama (RS), EES filiado à Unisol Brasil. Esta produção de algodão é parte de uma Rede que congrega empreendimentos econômicos solidários de várias localidades do País e a confecção dos produtos neste fio se concentra na cooperativa Univens, em Porto Alegre. Os demais produtos são vendidos para o comércio local. A Unisol vem colaborando em articulações com o poder público estadual para melhorar a assistência  técnica para os cooperados e cooperadas na elaboração de projetos. Atualmente, a Coopel está participando do edital da Fundação Banco do Brasil (FBB) para a juventude rural, que envolve a parceria com a Justa Trama, filiada da Unisol Brasil e uma das maiores cadeias solidárias de produção de têxteis da América do Sul à partir de algodão orgânico.
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Cooperados da Coopel mostram banner da Justa Trama, de quem são parceiros. Crédito: Ari Souza.

Este prevê a compra de um trator, insumos para a produção de hortaliças em dois hectares de terreno e capacitações. Rubens Silva, um dos líderes, menciona: “Os principais desafios atuais são o de estruturar a cooperativa para aumento da produção de alimentos, finalizar a construção da sede e evitar que os jovens migrem para a cidade, por falta de oportunidade. Já as dificuldades enfrentadas são as estradas mal conservadas, a falta de assistência de saúde próxima da comunidade, de escolas para as crianças, e de tentar evitar que os grandes produtores de soja, em volta do assentamento, pulverizem as lavouras com o serviço de aviões, espalhando veneno nas plantações. Em muitos casos, chegando ao extremo de matar tudo o que é produzido”, finaliza. Conheça mais sobre este empreendimento Econômico Solidário no site da Unisol Brasil.

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