Foto: Divulgação/FBB.

A Fundação Banco do Brasil levou, segunda-feira (18), para o seu estande no Aterro do Flamengo, o debate “10 pontos para uma plataforma da Tecnologia Social na Rio+20”. Participaram ativistas de diversos movimentos sociais da Cúpula dos Povos e parceiros da instituição, como a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), a UNISOL Brasil, a União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES), a Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (UNISOL), o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Brasil, dentre outras.
A atividade girou em torno da apresentação do alinhamento construído pelos integrantes das principais redes e movimentos sociais do Brasil, como base para a apropriação do conceito Tecnologia Social. Os ’10 pontos’, organizados no livreto de mesmo nome, condensam o resultado de reunião realizada em setembro de 2011.
Francisco Oliveira, assessor do BNDES, elogiou a iniciativa. “A Fundação BB incentiva ações como esse debate, que tem a concepção de reforçar o empoderamento das organizações sociais e seus saberes. Isso constrói um tecido social produtivo”, disse.
Ao conduzir a atividade, Jorge Streit, presidente da Fundação Banco do Brasil, destacou o papel das tecnologias sociais como importantes meios e processos de construção de uma nova ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável.
O presidente apresentou as tecnologias sociais como uma resposta para questões da sustentabilidade – como o consumismo, o desperdício ou a logica do lucro. “Queremos afirmar a tecnologia social como a solução que melhor responde ao mundo que queremos”, declarou.
Outro ponto consensuado no documento, destacado por Jorge Streit foi a importância da cooperação internacional. “A ideia e fortalecer o conceito de Tecnologia Social na política e gestão de países que, como o Brasil, detém rica sociodiversidade e pluralidade de conhecimentos, técnicas e formas de apropriação da natureza e meio ambiente sustentáveis”, apontou o presidente.
José Procópio de Lucena, Coordenador da Articulação do Semiárido – ASA do Rio Grande do Norte e dirigente da ASA Nacional, acredita que a visibilidade que a Fundação BB propicia para o conceito Tecnologia Social e fundamental na construção de uma sociedade mais justa e solidaria
”As políticas do estado brasileiro sempre trataram assuntos populares como periféricos, nunca valorizaram, como deveriam, o saber popular. A Fundação Banco do Brasil abraçou a causa e essa postura e importante. Esse debate, que dá visibilidade as iniciativas nascidas do saber popular, é fundamental no processo de transformação desses conhecimentos em politica de estado”, declarou.
Tecnologias Sociais – compreendem produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representam soluções efetivas de transformação social.
São exemplos de Tecnologia Social: as cisternas de placas para captação de água de chuva, amplamente utilizadas no semiárido brasileiro para o conviveu com a estiagem; as fossas sépticas biodigestoras, utilizadas para saneamento básico nas áreas rurais. Essas e outros exemplos de Tecnologia Social estarão expostas em maquetes no estande da Fundação Banco do Brasil.
Clique aqui e leia a íntegra do documento. 
Fonte: Fundação Banco do Brasil. 
 

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