O fortalecimento da economia solidária como instrumento econômico de desenvolvimento da cidade de São Paulo, com a possibilidade de se fazer negócios de forma coletiva e autogestionária, está entre os objetivos das secretarias do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE) e de Direitos Humanos e Cidadania (SDHC) que inauguram nesta sexta, 6, o Centro Público de Direitos Humanos e Economia Solidária e a Incubadora Pública de Empreendimentos Econômicos Solidários, na rua Otto de Alencar, 270, Cambuci.
Inauguração Centro Publico de Direitos Humanos e Economia

A inauguração, a partir das 14h, contou com a presença dos secretários municipais Artur Henrique (SDTE) e Eduardo Suplicy (SDHC), além de representantes dos governos municipal e federal. Após a cerimônia de abertura, houve palestra sobre os Desafios e Perspectivas da Economia Solidária no Brasil, ministrada pelo Secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Previdência, Paul Singer.

Todos os cidadãos e empreendimentos envolvidos no Projeto Economia Solidária como Estratégia de Desenvolvimento – Costura, Artesanato, Cooperativismo Social, Ecoturismo, Alimentação e Economia das Culturas Criativa, que foi proposto pela Unisol Brasil e Unisol São Paulo – tem os seus produtos em exposição e realizaram workshops e oficinas, abertas ao público em geral. Também haverá, durante todo o evento, intervenções artísticas dos empreendimentos culturais, com apresentação de grafite, música e dança.
Incubadora Pública: com o objetivo de fomentar a criação, consolidação e a expansão de grupos e iniciativas para a geração de trabalho e renda, a incubadora é pautada pelos valores e princípios do cooperativismo e economia solidária. O espaço é destinado a fomentar processos de incubação, de apoio à organização, consolidação e sustentabilidade de empreendimentos econômicos solidários, por meio de capacitação técnica, tecnológica e profissional.
Segundo o secretário Artur Henrique, a incubadora visa integrar e articular diversas iniciativas dispersas pela cidade em um mesmo local, que oferecerá suporte técnico, jurídico, capacitação e financiamento por meio de microcrédito. “Com foco em economia solidária, os projetos, propostas e plantas produtivas poderão ser estruturados como cooperativa ou em rede, para comercializar seus produtos. Além dessa iniciativa intersecretarial, estamos preparando um decreto permitindo que as compras públicas do município também possam ser feitas junto a empreendimentos da economia solidária, com isso damos continuidade ao modelo de desenvolvimento, implantado pelo prefeito Fernando Haddad, que visa fortalecer as micros e pequenas empresas e o desenvolvimento local”.
Centro Público: com o objetivo de articular e potencializar as iniciativas de fomento à economia solidária, direitos humanos e trabalho decente no município de São Paulo, o Centro Público realizará eventos, oficinas, seminários e atividades culturais que fortaleçam a interlocução entre os referidos empreendimentos e a sociedade. Também tem entre os objetivos, a inclusão social e profissional de grupos em situação de vulnerabilidade, em especial para grupos LGBT, população em situação de rua, mulheres, juventude, migrantes, imigrantes e idosos. “Políticas públicas de economia solidária estão entre os instrumentos econômicos e sociais que podem conferir maior dignidade aos seus beneficiários”, salientou o secretário Eduardo Suplicy.
Fontes: Site da PMSP.

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