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No início de julho aconteceu, em São Paulo, o II Congresso de Artesãos do Estado de São Paulo.  A Rede Articulando, filiada à UNISOL, esteve presente ao encontro, que contou com a presença de representantes da SUTACO (Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades), da CNARTS (Confederação Nacional dos Artesãos do Brasil) e FEDARTSP (Federação dos Artesãos do Estado de SP).
O objetivo do encontro foi abordar temas como Programa de desenvolvimento econômico social no artesanato; previdência privada dos artesãos/saúde dos artesãos; Divulgação e valorização dos artesãos e seu artesanato; Base conceitual de artesanato/qualificação e aperfeiçoamento do processo produtivo; Linhas de crédito.
A tônica durante o Congresso foi reunir forças, deixar de lado diferenças e focar naquilo que é fundamental para que todos trabalhem: o fortalecimento e a valorização do profissional e do artesanato do estado de São Paulo. Os participantes percebem que hoje o que existe são ações pontuais, e são necessárias políticas públicas que atendam aos artesãos como um todo.
Marina Toledo, diretora e fundadora da Rede Articulando, aponta que “em outros estados do país os grupos se organizaram politicamente e, junto às secretarias estaduais e municipais, desenvolveram ações para beneficiar os artesãos. Em São Paulo estamos ainda engatinhando no que diz respeito a organização e políticas públicas”.
Foram formados grupos para debater os cinco pontos, e a partir do resultado apresentado por eles será gerada a Carta de São Paulo, documento que será lido e debatido durante o VIII Congresso Nacional dos Artesãos (Contrarte), que será realizado em agosto em Brasília. Durante o evento foram também eleitos 24 delegados e delegadas para participar do Contrarte, e Marina é uma delas.
O Contrarte acontece de dois em dois anos, onde são feitas revisões e listadas demandas do artesanato em nível nacional. “O desmonte do Conselho Nacional de Política Cultural, setorial de artesanato, as reformas trabalhistas em curso, enfim, todo esse panorama político contribui para piorar a situação do artesanato estadual e nacional. A Lei 13.180/15, sancionada pela presidenta Dilma, ainda não está regulamentada, e é urgente que isso aconteça. Uma das propostas é formar um bloco de deputados que possam participar do Contrarte para viabilizar essa regulamentação. Outro aspecto importante é discutir as demandas e ações estaduais com suas especificidades, mas que em linhas gerais são os gargalos do artesanato nacional”, define Marina.

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