Registro dá novo impulso para as artesãs nordestinas

Registro dá novo impulso para as artesãs nordestinas

A obtenção do registro de Indicação Geográfica para a Renda do Cariri Paraibano, na semana passada, deu um novo impulso para as artesãs nordestinas, que agora planejam inclusive conquistar o mercado externo com seus produtos. Concedido pelo Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), o selo atesta a procedência regional e impede a utilização da marca em produtos de fora da região geográfica delimitada.
“Com o selo, o mercado é outro. Nos diferenciamos de outros produtores de renda e podemos até buscar parceiros para exportar”, destaca Nubia Pinheiro, que é presidente do Conarenda (Conselho das Associações Cooperativas, Empresas, Entidades Vinculadas a Renda Renascença do Cariri Paraibano), empreendimento que reúne oito associações de rendeiras da região.
Dentre os artigos produzidos pelas rendeiras estão desde itens de cama, mesa e banho até peças de vestuário. Além da conquista de novos mercados, Nubia acredita que o registro vai ajudar a atrair mais artesãs para as associações produtoras da Renda do Cariri.
Segundo dados da Conarenda, cerca de 3 mil mulheres se dedicam à produção de rendas na região, a maior parte delas de forma independente.
Localizado no sul da Paraíba, no meio do semiárido e a mais de 300 quilômetros da capital João Pessoa, a região do Cariri engloba os municípios de Monteiro, Camalaú, São João do Tigre, São Sebastião do Umbuzeiro e Zabelê.

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