“Sustentabilidade é o nosso diferencial ambiental, econômico e social. Não praticamos sustentabilidade por marketing ou para passar uma imagem positiva e sim porque vivemos disso. É a essência de nossas atividades”, afirma Marcelo Rodrigues, diretor-tesoureiro da Unisol Brasil.
Sendo a sustentabilidade a essência da economia solidária, os empreendimentos do setor não precisam se esforçar muito para atender exigências sociais e ambientais, ao contrário do que ocorre com empresas da economia tradicional
“Por essa razão, acreditamos que quanto maior a necessidade de a economia ser sustentável em todos os aspectos, maior é o espaço para os empreendimentos solidários”, completa.
Rodrigues, no entanto, evita fazer críticas à economia tradicional, que coloca o capital acima dos demais interesses da sociedade. Para o membro da diretoria da Unisol Brasil, o mais correto é desenvolver uma estratégia para que o debate sobre o setor tenha mais espaço nas discussões governamentais.
“Colocar esse tema na pauta do poder público é importante porque a economia solidária tem de ter um marco que a regule. Sem isso o desafio que temos pela frente será mais difícil. Vale lembrar, que programas do governo como o PAA e o PNAE ajudaram muito a agricultura familiar, assim como a Política Nacional de Resíduos Sólidos fortaleceu as cooperativas de catadores”, finalizou.